quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Lioncourt _ OPUS - 1

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Cuidado leitor ao voltar esta página!”
“Antes da Quaresma há o Carnaval.”

OPUS – 1

Se fui herói de minha historia ou se a outros deve caber este título, eis que mostrarão estas palavras.
Você tem sorte de não ser amanhã, e sabe o porquê?
Porque é quando os monstros aparecem.
O pior de tudo, o pior de tudo mesmo, é a sensação ser tão boa. Há um tempo atrás, eu precisava de óculos para assistir aos noticiários. Então repentinamente tudo começa a funcionar. Meus sentidos ficam aguçados e tem essa parte de mim que não pode esperar. Ela se torna hostil e faminta.
O pescoço é fascinante, não é?                                  
Esse emaranhado de artérias, músculos e tendões. Sabia que existem duas veias jugulares, uma interna e outra externa?
Conheço pessoas que já experimentaram o gosto delas. E disseram que a traqueia saía sibilando um ar dos pulmões que ainda estava quente.
Enquanto descreviam isso tinham esse “olhar” como se tudo que fizessem nos intervalos fosse apenas sonambulismo. E é apenas para esses poucos momentos que eles estão totalmente e verdadeiramente vivos. Há uma parte de mim que daria tudo para sentir o que eles sentiram, para provar o que eles provaram... E isso é... O pior de tudo.
Sou mais velho do que aparento. E graças a isso aprendi que toda felicidade é passageira, acho que sou um “maldito”.
Pensei que ter uma casa, assistir TV me faria como todo mundo, mas não faz, por que a natureza sempre vai ganhar.
Por séculos suprimi minha verdadeira natureza. E isso tudo por quê?
Meus ancestrais conviveram com Faraós e Reis! E, no entanto, aqui estou eu, exilado à margem da sociedade. Envergonhado da minha gloria, me escondendo, como ladrão e repartindo pão com lunáticos.
Nós nos rendemos ante uma ameaça de assassinos, que saqueiam os recursos do mundo, queimam e sufocam o meio ambiente, que despacham felizes seus jovens para lutar guerras distantes e sem sentido e observam os navios quando retornam com pilhas de corpos. Estes são os que deixamos no controle.
Tivemos nossa chance de evoluir, mas ao invés disso estávamos pilhando por aí como se fosse a Idade das Trevas. Não fomos expulsos da sociedade, nós massacramos nossa própria saída.
Por que ficamos envergonhados? Por quê?
Não foi Aquele que fez o Cordeiro que nos fez também?
Não deveríamos nos esconder nas sombras, mas lavar esse mundo com um dilúvio
GLÓRIA!
E deixar que as crianças de Darwin observem o ato final da evolução.
É nosso direito.
É nosso destino.
É nossa vez.

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